Claudiana Lamarche

30 de jul de 2021

Valas de infiltração

O processo de valas de infiltração subsuperficial aplicado está descrito na Norma Brasileira que trata da disposição de efluentes de tanques sépticos (NBR 13969/97). Este sistema consiste em um conjunto de canalizações assentado a uma profundidade racionalmente fixada e em um solo cujas características permitam a absorção do esgoto efluente da fossa séptica conectada ao sistema. A percolação do líquido através do solo permitirá a mineralização dos esgotos, antes que o mesmo se transforme em fonte de contaminação das águas subterrâneas e de superfície que se deseja proteger.

Os tubos são perfurados em meio a uma camada de brita envolta por uma manta geotêxtil para facilitar a dispersão do líquido, aumentar a superfície de contato com o solo e evitar a colmatação do tubo de dispersão de efluente.

Geralmente as valas de infiltração são adotadas onde a altura do lençol freático é um fator limitante, visto que, a norma técnica requer que a distância mínima entre o fundo da unidade de infiltração e o nível máximo do lençol freático seja de 1,50 metros.

A Vala de Infiltração deve ser utilizada em terrenos permeáveis - por exemplo, areia ou argila arenosa.